António Costa diz que o consenso político sobre o TGV revela grande maturidade democrática. A futura linha ferroviária de alta velocidade ligará o Porto a Lisboa em 1:15 O concurso para a primeira fase que deve estar pronta até 2028 foi lançado esta sexta-feira de manhã.
Não há volta a dar, diz António Costa, no momento de submissão do concurso para a construção do primeiro troço da linha de alta velocidade, conseguida, segundo o primeiro-ministro, com um consenso político que demonstrou grande maturidade da democracia.
Mesmo à justa numa corrida contra o tempo para não perder os 729 milhões de euros reservados em Bruxelas para a obra.
Conseguiu-se esta semana o consenso necessário na Assembleia da República, sem votos contra, para a abertura do concurso público do primeiro troço da futura linha de alta velocidade de que se fala há anos e que aproxima o Porto a Lisboa, numa viagem de 1:15.
António Costa lembra que a linha é fundamental para responder aos desafios geopolíticos e para reforçar o eixo-atlântico do país.
A linha vai ser construída em três fases. A primeira, que deverá ficar pronta até 2028, prevê dois troços. Arranca com 71 quilómetros de ligação do Porto a Oiã, em Aveiro, que vai obrigar a construir uma nova ponte sobre o Douro.
É uma linha ambiciosa, com objetivo traçado de levar à ferrovia de alta velocidade 16 milhões de passageiros por ano.