Coronavírus

Marrocos repatriou 167 cidadãos de Wuhan

Vão ficar 20 dias sob supervisão médica.

Marrocos repatriou 167 cidadãos de Wuhan
JAWAD JALALI

Marrocos repatriou este domingo 167 cidadãos que estavam em Whuan, a cidade chinesa foco do novo coronavírus, e colocou-os em estruturas hospitalares, onde vão permanecer "20 dias" sob supervisão médica.

O avião da companhia Royal Air Maroc aterrou durante a manhã no aeroporto de Benslimane, localizado entre Rabat e Casablanca, segundo constatou no local um jornalista da AFP.

A bordo viajaram 167 marroquinos, dos quais 52 são mulheres, de acordo com a agência MAP.

Numa nota do Ministério da Saúde é referido que os repatriados foram acompanhados por uma equipa médica civil e militar, que os levou para o hospital Sidi Saïd, em Meknes (centro), e o hospital militar Mohamed-V, em Rabat, onde irão permanecer em observação e "sob supervisão médica rigorosa, por 20 dias".

Até ao momento, Marrocos não registou qualquer caso de infeção pelo novo coronavírus.

A Royal Air Maroc anunciou na quinta-feira a suspensão dos voos para Pequim até 29 de fevereiro, "devido à forte redução da procura".

Também hoje a Argélia anunciou que um avião da Air Algeria, com uma equipa médica especializada a bordo, partiu durante a noite para a China para repatriar de Whuan 36 argelinos, a maioria estudantes.

No avião também deverão ser transportados, a pedido dos respetivos Governos, dez estudantes tunisinos e líbios que estavam em Whuan.

Em relação aos estudantes argelinos, o Ministério da Saúde "equipou serviços" dentro de um hospital especializado em doenças infecciosas em Argel para os receber.

Segundo a APS, uma equipa médica especializada garantirá o acompanhamento desses repatriados, por 14 dias, "período de incubação do vírus".

Na Tunísia, o diretor do Observatório de doenças novas e emergentes, Nissaf Ben Alaya, confirmou à AFP que dez cidadãos tunisinos em Wuhan também estavam a ser repatriados.

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