O presidente do PSD revelou a necessidade de se pensar num Governo de salvação nacional, no domingo, durante uma entrevista à RTP.
No entanto, de acordo com o líder social-democrata, "neste momento a prioridade não é pensar sobre isto", porque se coloca "a parte sanitária em primeiro lugar".
Rio afasta a hipótese de um orçamento retificativo e garante que a solução passa por um orçamento suplementar, manifestando a sua vontade em viabilizar um documento destinado a responder à crise económica.
"Portanto, vai haver Orçamento suplementar. É absolutamente inevitável. Eu não vou passar um cheque em branco [ao Governo]. Apesar de toda esta solidariedade, não vou passar cheques em branco ao Governo. Mas eu quero viabilizar", disse.
O Líder social democrata voltou a frisar que, neste momento, o objetivo é combater o surto.
Adianta que o posicionamento político atual do PSD não é fragilizar o Governo, mas sim a pandemia da Covid-19.
"Temos de perceber que neste momento fragilizar o Governo é fragilizar o nosso combate. E, portanto, nós temos de pôr de lado essa lógica de oposição. Se quiser, nós devemos ser oposição, mas é oposição ao vírus. E devemos ser todos oposição ao vírus, e não agora oposição uns aos outros".
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