A Segurança Social está a rever a norma que obriga crianças institucionalizadas à quarentena.
Segundo o jornal Público, há diretores de casas de acolhimento que não estão a cumprir as regras, nem as orientações da Direção-Geral da Saúde, que manda isolar em quarentena as crianças e jovens em perigo que são institucionalizadas, mesmo com teste negativo à Covid-19.
A Comissão de Proteção das Crianças e Jovens quer que estas regras sejam alteradas o quanto antes.
Já o Instituto de Segurança Social, que tutela o sistema de proteção de crianças e jovens, garante que a nova lei vai ser atualizada e que está a ser revista com a Direção-Geral da Saúde.
Crianças que chegam aos centros de acolhimento têm de cumprir isolamento
As crianças que sejam retiradas às famílias têm de cumprir 14 dias de isolamento quando chegam aos centros de acolhimento, mesmo que o teste à Covid-19 dê negativo.
Quando chegam às instituições têm de entrar sozinhas, sem ninguém a acompanhar, nem mesmo o gestor de caso.
As recomendações são da Direção-Geral da Saúde, que reconhece que "colocar em isolamento uma criança recém-chegada é uma decisão muito difícil (...) mas diz que não implementar a medida pode prejudicar as outras crianças e os funcionários da instituição".