Coronavírus

Covid-19 no mundo. Máximo de mortes, regras mais apertadas e protestos

O ponto da situação da pandemia.

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O mundo voltou a registar um novo máximo no número de mortes por covid-19. Esta quarta-feira foram registadas 10.733. O máximo anterior tinha acontecido no dia 4 de novembro.

Protestos em Berlim

Na Alemanha registaram-se incidentes junto do Parlamento, onde estavam a ser reforçados os poderes federais para impor regras mais apertadas. O protesto, que juntou a extrema-esquerda à extrema-direita, mas também famílias, estudantes e outros, visava o decreto federal que dá poderes ao Governo para obrigar ao uso da máscara, ao distanciamento social e fecho de locais onde o contágio seja de alto risco.

Polémica com o abate de martas na Dinamarca

Na Dinamarca, a matança de 15 a 17 milhões de martas já provocou a demissão do ministro da Agricultura. O governante admitiu que a decisão foi tomada sem a autorização da maioria do Parlamento. O país tinha detetado uma mutação do vírus nos animais que são criados em quintas para exploração da pele para por exemplo, casacos de vison. Também na Grécia e na Polónia se pondera o abate de animais.

Mais mortes, mais restrições e máximos diários

Em plena segunda semana do confinamento, França chega aos dois milhões de infetados. Apesar do abrandamento nos contágios, o porta voz do Governo anuncia uma comunicação do Presidente Macron na próxima semana, mas que ainda não é altura para levantar restrições.

A manter-se o ritmo, os Estados Unidos estão a um dia de atingir os 250 mil mortos. Numa carta aberta a Donald Trump, as três maiores organizações de médicos, enfermeiros e hospitais do país mais atingido pela pandemia pedem que o ainda Presidente partilhe dados da saúde com o Presidente eleito.

No Japão e na Coreia do Sul registam-se os novos máximos diários dos últimos três meses. As autoridades dos dois países ponderam decretar medidas especiais para as respetivas capitais, que lideram em número de casos e mortes.

O governador do estado do sul da Austrália, que não registava casos desde abril, decretou um confinamento de seis dias, para tentar travar um surto, que em poucos dias, contaminou quase 40 pessoas