O hacker em prisão domiciliária na Hungria por denunciar negócios do futebol do chamado "Football Leaks" será o único suspeito do desvio de 264 mil euros de duas contas de um banco das ilhas Caimão.
Segundo o Público de hoje Rui Pinto conseguiu chegar a acordo com a instituição bancária para até que o inquérito-crime fosse arquivado em 2014 pelo Departamento de Investigação e Acão Penal (DIAP) do Porto. Após devolver grande parte do dinheiro das duas transferências.
O valor mais elevado de 229.748 euros terá sido devolvido pelo Deutsche Bank, em Lisboa, mas a primeira transferência dos 34 mil euros segue para a justiça.
Ainda segundo o jornal Público, o acordo previa que Rui Pinto devolvesse apenas metade de 34.627 euros, montante que o Caledonian Bank dizia ter sido “transferido indevidamente através de acesso ilegítimo ao seu sistema informático.
Na última entrevista à revista alemã Der Spiegel em que evitou falar do caso alegando ter assinado “um contrato de confidencialidade com o banco”, não há qualquer cláusula de confidencialidade no acordo.