Os dois primeiros "Coradia iLint" começaram esta semana a operar uma rota de 100 quilómetros, entre as cidades Cuxhaven, Bremerhaven, Bremervoerde e Buxtehude, no norte da Alemanha.
Os comboios, que tinham sido anuncianos em 2016, são equipados com com células de combustível que produzem eletricidade por meio de uma combinação de hidrogénio e oxigénio. Para além de ser "amigo do ambiente", o "Coradia iLint" não necessita de linhas ferroviárias eletrificadas, podendo circular onde operam os comboios a diesel.
Construídos pela Alstom, grupo industrial francês que atua na área de infraestrutura de energia e transporte, podem percorrer 1000 quilómetros sem abastecer.
Stefan Schrank, responsável pelo projeto, garantiu ao "The Guardian" que a empresa, está pronta para produzir em série e que já está a preparar mais 14 comboios para entregar numa outra zona da Alemanha. Admitiu ainda que investir neste tipo de locomotivas sai mais caro.
"Claro, comprar um comboio de hidrogénio é um pouco mais caro do que um a diesel, mas é mais barato de operar", garantiu.
Outros países querem seguir os passos da Alemanha. O Governo francês já estabeleceu 2022 como prazo para ter o primeiro comboio do género nos seus caminhos de ferro.