Além de se ter aproximado do atual líder da corrida presidencial, Haddad aumentou também a vantagem sobre o terceiro colocado, Ciro Gomes.
Ciro, que encabeça o Partido Democrático Trabalhista (PDT), tem 11% das intenções de voto, a mesma percentagem registada na sondagem anterior, divulgada na última terça-feira.
Já Geraldo Alckmin, do Partido da Social Democracia Brasileira, aumentou um ponto percentual, de 7% para 8%. Marina Silva passou de 6% para 5%, mantendo a trajetória descendente iniciada no início do mês, quando chegou a ter 12% das intenções de voto, segundo o jornal Estadão.
Nas simulações da segunda volta, Bolsonaro passou a perder para todos os adversários, com exceção de Marina Silva (Rede), com quem empata.
Apesar de liderar as intenções de voto dos brasileiros, Bolsonaro é também o candidato com maior taxa de rejeição, passando de 42% para 46% numa semana. Depois de aumento de visibilidade causado pelo ataque à faca de que foi vítima, em 06 de setembro, num ato de campanha em Juiz de Fora, o candidato do Partido Social Liberal (PSL) voltou recentemente a ser alvo de críticas por parte dos seus adversários, tanto em eventos de campanha como em peças de propaganda eleitoral, de acordo com o jornal Estadão.
No ranking da rejeição - parcela do eleitorado que rejeita votar em determinado candidato - a seguir a Bolsonaro surgem o candidato do Partido dos Trabalhadores, Haddad (30%), Marina Silva (25%), Alckmin (20%) e Ciro (18%).
Os dados são da sondagem realizada em parceria pelas plataformas Ibope/Estado/TV Globo. Foram entrevistadas 2.506 pessoas em 178 municípios e a margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais.
Lusa