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Haddad sobe nas sondagens brasileiras mas Bolsonaro mantém liderança

O candidato do PSL às eleições presidenciais brasileiras, Jair Bolsonaro, mantém-se com 28% das intenções de voto, enquanto Fernando Haddad (PT) subiu três pontos percentuais, alcançando os 22%, segundo sondagens divulgadas na segunda-feira, a menos de duas semanas do sufrágio.

Haddad sobe nas sondagens brasileiras mas Bolsonaro mantém liderança
Pilar Olivares

Além de se ter aproximado do atual líder da corrida presidencial, Haddad aumentou também a vantagem sobre o terceiro colocado, Ciro Gomes.

Ciro, que encabeça o Partido Democrático Trabalhista (PDT), tem 11% das intenções de voto, a mesma percentagem registada na sondagem anterior, divulgada na última terça-feira.

Já Geraldo Alckmin, do Partido da Social Democracia Brasileira, aumentou um ponto percentual, de 7% para 8%. Marina Silva passou de 6% para 5%, mantendo a trajetória descendente iniciada no início do mês, quando chegou a ter 12% das intenções de voto, segundo o jornal Estadão.

Nas simulações da segunda volta, Bolsonaro passou a perder para todos os adversários, com exceção de Marina Silva (Rede), com quem empata.

Apesar de liderar as intenções de voto dos brasileiros, Bolsonaro é também o candidato com maior taxa de rejeição, passando de 42% para 46% numa semana. Depois de aumento de visibilidade causado pelo ataque à faca de que foi vítima, em 06 de setembro, num ato de campanha em Juiz de Fora, o candidato do Partido Social Liberal (PSL) voltou recentemente a ser alvo de críticas por parte dos seus adversários, tanto em eventos de campanha como em peças de propaganda eleitoral, de acordo com o jornal Estadão.

No ranking da rejeição - parcela do eleitorado que rejeita votar em determinado candidato - a seguir a Bolsonaro surgem o candidato do Partido dos Trabalhadores, Haddad (30%), Marina Silva (25%), Alckmin (20%) e Ciro (18%).

Os dados são da sondagem realizada em parceria pelas plataformas Ibope/Estado/TV Globo. Foram entrevistadas 2.506 pessoas em 178 municípios e a margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais.

Lusa