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Desencalhado navio que estava a bloquear o canal do Suez 

Navio ficou encalhado há quase uma semana.

Desencalhado navio que estava a bloquear o canal do Suez 
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O navio porta-contentores que estava a bloquear o canal do Suez há quase uma semana foi esta segunda-feira desencalhado.

O anúncio foi feito esta segunda-feira pela Autoridade do Canal do Suez, que anunciou o "recomeço do tráfego" na via marítima.

"O almirante Osama Rabie, presidente da Autoridade do Canal do Suez, proclamou o recomeço do tráfego de navegação no canal", anunciou a meio da tarde o organismo num comunicado.

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O navio do tamanho de um arranha céus, com 219 toneladas, está finalmente a navegar. É uma boa notícia para o comércio mundial e para os outros cargueiros que estavam também parados numa fila que tem vindo a crescer desde a última terça-feira.

O desbloqueio do canal no Egito é um alívio com o retomar da principal rota entre a Ásia e a Europa, vital para o transporte de mercadorias e petróleo.

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A qualidade de navegação do "Ever Given" vai ser inspecionada, de acordo com a empresa Evergreen, responsável pelo navio.

A empresa do Taiwan adiantou ainda que as decisões sobre a carga do navio serão tomadas após a inspeção e em coordenação com o proprietário do navio, após a conclusão dos relatórios de investigação.

"Erro humano" pode ter encalhado navio no Canal do Suez

Um "erro humano" pode ter causado a imobilização do navio porta-contentores Ever Given no Canal do Suez, afirmou no sábado o chefe da autoridade egípcia do canal.

O Ever Given, um navio porta-contentores com mais de 220.000 toneladas e 400 metros de comprimento, estava encalhado na parte sul do canal, a poucos quilómetros da cidade de Suez, desde terça-feira, e estava a bloquear a rota estratégica, por onde passa cerca de 10% do comércio marítimo internacional.

Os ventos fortes, combinados com uma tempestade de areia, foram inicialmente avançados como fatores principais na explicação do incidente, mas o chefe da Autoridade do Canal de Suez, almirante Osama Rabie, sublinhou no sábado que as condições meteorológicas não serão a única razão.

"Outros erros, humanos ou técnicos, poderão ter entrado em jogo", afirmou o almirante numa conferência de imprensa em Suez.