Com o objetivo de recolher dados cruciais sobre o furacão, numa altura em que este ainda estava numa fase inicial, a equipa da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla inglesa) dos EUA voou esta quarta-feira diretamente para o olho do furacão.
A bordo da aeronave NOAA, o membro da tripulação Nick Underwood captou as imagens do funcionamento interno da tempestade, revelando o forte contraste entre o centro tranquilo de Helene e suas turbulentas faixas externas.
O olho do furacão, um fenómeno caracterizado por céus claros e ventos fracos, contrastava fortemente com as tempestades intensas e os ventos fortes que giravam ao seu redor.
Helene atingiu o Golfo do México, obtendo energia da água quente do oceano. À chegada ao continente, esta quinta-feira, pode chegar à categoria 4, com ventos que podem atingir os 250 quilómetros por hora, segundo os meteorologistas.
A Florida preparou-se para a chegada do furacão Helene, que se começou a sentir durante a madrugada.
As autoridades emitiram repetidos alertas a apelar aos moradores das áreas costeiras ao longo do furacão do furacão para que deixassem a zona antes da chegada dos "ventos catastróficos de uma tempestade potencialmente mortal".
A água do mar empurrada para terra por ventos com força intensa do furacão, pode chegar a atingir uma ondulação de mais de 6 metros de altura.
Com Reuters