O assunto foi debatido em Mountain View por vários cientistas, entre eles Anthony Colaprete, chefe de missão da NASA para o projecto LCROSS - um satélite de observação enviado à Lua para detectar a presença de gelo na cratera Cabeus.
"Descobrimos um ambiente totalmente novo, que não sabíamos que existia", afirmou Colaprete. A superfície lunar "é muito mais fria do que se pensava, mas tem energia, água e materiais de todo o tipo, que se acumulam na sequência de processos químicos" , afigurando-se um autêntico "laboratório" .
Em Novembro passado, os técnicos do projecto LCROSS anunciaram que uma análise ao pó levantado aquando do impacto do projéctil - que aterrou numa zona de oásis - mostrava a presença de moléculas de água e hidroxilo, um subproduto da água composto por um átomo de hidrogénio e um de oxigénio.
Existem áreas mais húmidas do que o deserto do Sara, indicou Anthony Colaprete, gracejando que "isso não soará a muito húmido mas, na Lua, equivale a um pântano" e revelando que a NASA pretende ir à Lua com veículos móveis.
Lusa