Nunca teve o sonho de ser jornalista mas sempre teve um fascínio por comunicar e tentar decifrar as razões das injustiças. Viveu o privilégio de estar no arranque da SIC e fazer parte das mudanças que trouxe ao país. Depois de Praça Pública, apresentou e coordenou diversos programas de informação, debates e jornais diários na SIC e na SIC-Notícias. Autora dos programas Nós por Cá, E Se Fosse Consigo? ou A Rede, só lamenta o que ainda não teve oportunidade de fazer.
Ainda não há dois meses, a maioria dos trabalhadores iria assinalar mais um 1º de maio mesmo junto ao fim de semana, que passava de dois a três dias de descanso para alegria de muitos.
O que se tem visto é um Presidente que aposta na divisão, que estimula os ódios, que incita ao desrespeito, que só quer ser o Presidente dos que o elegeram e podem tornar a fazê-lo.
O custo de internamento, testes e exames de cada doente que se apresente com sintomas ou com a doença fica a cargo do Estado. Como? Isso mesmo. Tal como está a ler, assim ouvimos na reportagem da SIC.
Sábado, cinco da tarde no Rossio, duas palavras surgem enormes na imponente fachada do Teatro Nacional Dona Maria, de portas fechadas há semanas. Lugar onde se lembra que a ficção imita a realidade, numa altura em que a realidade parece ultrapassar qualquer ficção nas nossas vidas.