O pneumologista pediátrico Manuel Magalhães afirmou esta segunda-feira, em entrevista à SIC Notícias, que a doença crítica “não está a ser um problema” e que a grande maioria das crianças infetadas com covid-19 tem sintomas ligeiros, como febre, tosse e pingo no nariz.
Questionado sobre os internamentos pediátricos de covid-19, diz são sobretudo bebés que manifestam quadros de pneumonia vírica, mas garante que a “doença crítica” não está a ser um problema e que a variante Ómicron “tem essa benignidade”.
“Temos que levar isto com tranquilidade, como outra doença vírica qualquer”, defende.
O pneumologista alerta, no entanto, que é preciso os pais vigiarem os sintomas.
“Se [a criança] começar com dificuldade respiratória, febre que não cede a paracetamol, convém recorrer a serviço de urgência”, alerta.
Diz, no entanto, que a maioria das crianças infetadas apresenta febre que dura dois ou três dias e uma tosse mais prolongada, mas que se tende a resolver.
Para concluir, pede aos pais que fiquem atentos a sinais de “covid prolongada”, que se manifestam pelo prolongamento de sintomas como cansaço, tosse persistente, falta de ar, insónias e até dificuldades de concentração.