A ministra da Saúde, Marta Temido, apela à “prudência e capacidade de autorresponsabilização” das pessoas nesta fase da pandemia de covid-19.
“Embora tenhamos medicamentos e vacinas, há ainda aspetos que não dominamos, por isso, temos de ter prudência e capacidade de autorresponsbailização, algo que é muito importante”, afirmou à margem da apresentação do livro “Covid-19 em Portugal: a estratégia”, na reitoria da Universidade do Minho (UM), em Braga.
Apesar do aumento do número de casos, a governante acredita que, se todos fizerem a sua parte, desde utilizar medidas de autoproteção a comparecer à vacinação, será possível “dobrar” o atual “momento complicado”.
Motivo pelo qual, Marta Temido considerou que não se justifica haver um agravamento das medidas, mas sim uma responsabilização individual.
“Uma das decisões mais difíceis de tomar foi o encerramento de escolas”
Numa cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, que assumiu que uma das decisões mais difíceis de tomar foi o encerramento de escolas, Marta Temido confidenciou que, para si, também foi a mais complicada de tomar.
“Todas foram difíceis, mas essa foi de facto difícil”, admitiu.
Quarta dose da vacina para maiores de 80 anos e residentes em lares
Sobre a vacinação das pessoas com 80 ou mais anos e residentes em lares que vão começar a receber a segunda dose de reforço, na segunda-feira, a ministra explicou que a vacinação vai ocorrer nos lares, centros de saúde e de vacinação.
“Os residentes em lares vão ser vacinados nos lares, já as pessoas com mais de 80 anos que tenham mobilidade vão sê-lo nos centros de saúde ou de vacinação”, sustentou.
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