A Organização Mundial da Saúde (OMS) esteve esta semana em Portugal para avaliar a capacidade de resposta do país a emergências de saúde pública. As equipas de trabalho estiveram em vários pontos do país.
A avaliação não foi feita apenas à resposta portuguesa à pandemia de covid-19, mas incluiu também perceber se o país está preparado para enfrentar novas crises sanitárias.
A visita foi coordenada pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
“Houve imensas melhorias em termos de ferramentas para ajudar à troca de informação, à análise de dados. Foi também identificado que as pessoas se dobraram para fazer o seu trabalho. A OMS apontou, claramente, que há que investir na melhoria dos processos, na melhoria das tecnologias que ajudam os processos a serem mais rápidos e na melhoria da capacitação dos recursos humanos que permitam que as coisas sejam muito mais facilmente identificadas, avaliadas e respondidas em termos de emergências de saúde pública”, disse Paula Vasconcelos, do centro de emergências em saúde pública da DGS.
A especialista sublinha ainda que é importante “evitar o burnout” dos profissionais de saúde em futuras emergências, assim como “utilizar os circuitos que Portugal tão bem improvisa durante crises e torná-los parte do sistema”.
A OMS tem feito esta avaliação em vários países e as conclusões serão apresentados na Assembleia Mundial de Saúde, no final de maio.
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