Porque é que o Leonardo DiCaprio só namora com mulheres que tenham até 25 anos? A pergunta tem-se repetido nas redes sociais depois de, mais uma vez, o ator de 47 anos ter terminado um relacionamento pouco tempo depois da sua parceira celebrar o 25.º aniversário.
Após quatro anos de relacionamento, o ator separou-se da atriz Camila Morrone, que fez 25 anos a 16 de junho. Nas redes sociais multiplicam-se as brincadeiras e teorias sobre as possíveis razões que o norte-americano tem para deixar as namoradas.
Antes de Camila Morrone, DiCaprio namorou com a modelo Nina Adgal - tinha 24 anos quando terminaram - e com a atriz Kelly Rohrbach - tinha 25. Estes são só os exemplos mais recentes. Desde 1999, o ator teve oito relacionamentos e em nenhum deles a companheira ultrapassou os 25 anos de idade.
Porque é que isto acontece? O psicólogo Sebastián Girona, ouvido pelo jornal espanhol El Mundo, explica que poderá tratar-se de um medo do compromisso.
“Digamos que, por vezes e de forma inconsciente, a diferença geracional faz com que, no início, o casal possa resultar. Mas depois, quando começam a pensar no futuro, e estando em fases diferentes da vida, a relação começa a complicar-se. Ou, às vezes, escolhemos pessoas conscientes do fim do relacionamento”.
Mas essa poderá não ser a única razão, explica o psicólogo espanhol, acrescentando que outro dos motivos pode estar ligado à “passagem do tempo”.
“De certa forma, se me relaciono com pessoas mais novas que eu, obrigo-me a cuidar de mim. Isso pode manter-me jovem ou fazer-me acreditar na fantasia de que sou jovem”.
Mas será possível escolher, de forma tão calculada, as pessoas por quem nos apaixonamos? O psicólogo Sebastián Girona tem algumas dúvidas.
“Acredito que não escolhemos por quem nos apaixonamos. É mais instintivo, quem nos chama a atenção e quem não. Agora, da mesma forma que digo isto, também digo: podemos ter o objetivo de nos apaixonarmos por pessoas que não nos tragam complicações. Assim, acabo por me apaixonar por um grupo de pessoas que, de alguma maneira, seja mais ‘inofensivo’”, explica.