Desporto

Brasil anuncia regresso à União das Nações Sul-Americanas

Imagem da bandeira da seleção olímpica do Brasil projetada na estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Uma iniciativa do Comité Olímpico Brasileiro que pretende realçar a importância do desporto na luta contra a covid-19, numa altura em faltam cem dias para o arranque dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Imagem da bandeira da seleção olímpica do Brasil projetada na estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Uma iniciativa do Comité Olímpico Brasileiro que pretende realçar a importância do desporto na luta contra a covid-19, numa altura em faltam cem dias para o arranque dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Lucas Dumphreys/ AP

O regresso do país sul-americano à Unasul decorre de um decreto assinado na quinta-feira pelo Presidente Lula da Silva e que terá efeitos a partir de 6 de maio.

O Brasil vai integrar novamente a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), quatro anos depois de ter abandonado este organismo que ajudou a criar em 2008, anunciou esta sexta-feira o Governo brasileiro.

"Num momento em que retoma as suas principais alianças internacionais o Brasil voltará a fazer parte da Unasul", informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Brasil, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

O regresso do país sul-americano à Unasul decorre de um decreto assinado na quinta-feira pelo Presidente Lula da Silva e que terá efeitos a partir de 6 de maio.

Assim como o Brasil, a Argentina também anunciou que voltará a este bloco que, depois de ter tido as 12 nações sul-americanas, atualmente apenas conta com a Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela, além do Peru, que está suspenso, recorda a nota do Itamaraty.

O Brasil tinha abandonado este organismo em 2019, numa altura em que era presidido por Jair Bolsonaro.

A Unasul, que tinha como objetivo impulsionar projetos regionais latino-americanos, foi fundada em 2008 e teve como um dos principais promotores o então presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

A organização entrou num impasse a partir de 2017, quando não obteve consenso para eleger um novo secretário-geral, no fim do mandato no cargo do ex-presidente colombiano Ernesto Samper.

A situação tornou-se mais crítica quando em 2018 a Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru, suspenderam a sua participação e o financiamento.

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