O ministro anunciou a subida da taxa média efetiva de IRS de 9,8 para 13,2%, somando a sobretaxa de 4% a um aumento médio das taxas por escalão. Para os rendimentos mais elevados mantém-se a taxa adicional de 2,5%.
As mexidas no IRS não ficam por aqui e o número de escalões vai diminuir dos atuais 8 para apenas 5.
Fica ainda confirmado que o IMI vai disparar para mais de 5 milhões de imóveis. As casas acima de um milhão de euros vão pagar ainda mais IMI.
Os bens de luxo como carros de alta cilindrada, barcos e aviões também vão pagar mais imposto.
Os dividendos de empresas e as mais-valias mobiliárias pagarão uma taxa de 26,5%.
E será ainda criada uma taxa sobre as transações financeiras.
Transferências de e para paraísos fiscais ficam sujeitas a tributação agravada em sede de IRS.
Em nome da igualdade de sacrificios entre trabalho e capital, a taxa máxima de IRC sobe de 25 para 28% e passa a ser aplicada a empresas com mais de 7 milhões e meio de euros de lucros.
O ministro das finanças admite que o próximo ano ainda será de recessão profunda e que o desemprego vai atingir os 16,4%