O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, nem hesita: "a história das contrapartidas não é uma história feliz para o Estado português" na aquisição de material militar.
No caso mais recentemente conhecido - dos aviões C-295 da Força Aérea, cuja renegociação foi feita em 2012 por Álvaro Santos Pereira e agora apontada como danosa em mais de 9 milhões de euros - o ministro da Defesa diz esperar que o processo agora siga "o seu caminho", depois do que considera ter sido um "bom trabalho" do Tribunal de Contas.
O relatório, agora conhecido, refere também o atual ministro que em 2018 mexeu nos contratos. Gomes Cravinho responde "o que fizemos foi, essencialmente, correr atrás do prejuízo" e acrescenta: "a melhor negociação possível, nas circunstâncias" que diz "não eram favoráveis" por causa do contrato que vinha de 2012.