O plano de reestruturação da TAP foi aprovado na terça-feira à noite em Conselho de Ministros extraordinário, no Palácio Nacional da Ajuda.
O plano prevê despedimentos de cerca de 3 mil trabalhadores, cortes salariais na ordem dos 25% e redução da frota.
O documento tem de ser entregue até esta quinta-feira à Comissão Europeia, uma exigência de Bruxelas pelos 1.200 milhões de euros que o Estado injetou para garantir a sobrevivência da TAP durante a pandemia.
Depois de ser aprovado em Bruxelas, o Governo quer levar o documento a debate e a votação no Parlamento, como anunciou Luís Marques Mendes, no seu espaço de comentário da SIC, no passado domingo.
A empresa vai precisar de mais financiamento público. A SIC sabe que, no próximo ano, serão necessários mais mil milhões de euros, cerca de 500 milhões em 2022 e mais 300 milhões no ano seguinte.