O Livre considera que não há nada de corajoso nas medidas anunciadas por António Costa, diz que são poucas e chegaram tarde.
O deputado único do Livre lamentou que não tenham sido anunciadas medidas “de vulto” nos transportes públicos, referindo que houve países a avançar com a gratuitidade, e quanto às pensões, disse que a prestação extraordinária prevista “é regressiva”.
“É bem-vinda, mas ajuda mais quem já ganha mais se ela fosse valor absoluto em vez de ser em percentagem ajudaria mais os pensionistas mais pobres. (...) Os pensionistas não ganham, em geral, rendimento. Na melhor das hipóteses não perderão se as previsões do Governo em relação à inflação se mantiverem, estiverem certas, mas já estiveram erradas", salientou.
Rui Tavares continuou dizendo que “não há nada sobre eficiência energética”, nada de “corajoso” em relação aos lucros extraordinários das empresas e lamentou que o Governo não tenha avançado com um “compromisso adicional no Salário Mínimo Nacional”.
O primeiro-ministro anunciou esta segunda-feira o novo pacote de medidas. António Costa lembrou que “nenhuma medida mágica apaga o efeito” de uma guerra, mas garantiu que o Governo “está aqui uma vez mais para enfrentar um desafio excecional”.
As novas medidas de apoio que incluem um pagamento mensal às famílias, em outubro, a redução do IVA da eletricidade e ainda um aumento das pensões.