Um pouco por toda a Europa, temem-se falhas no fornecimento de energia durante o inverno que se avizinha. Por isso, multiplicam-se as medidas para tentar evitar os piores cenários. Em França, por exemplo, foi apresentado um plano para reduzir em 10% o consumo de energia nos próximos dois anos. No Reino Unido também já se fala na possibilidade de restringir a eletricidade.
Os franceses vão passar a ver na televisão ou na internet as previsões de consumos elétricos e possível saturação da rede, caso os consumos estejam demasiado elevados. Com o objetivo é evitar cortes, a população será aconselhada a reduzir a iluminação dentro de casa ou diminuir o aquecimento – que não deve ir além dos 19 graus, tanto nas habitações, como nas empresas.
A crise energética promete aumentar o descontentamento social nos próximos meses. Em França, os trabalhadores de grandes refinarias estão em greve para exigir aumentos salariais e já não há combustível em 15% dos postos do país.
No Reino Unido já se pensa nas medidas a aplicar. Os consumidores temem ficar sem eletricidade durante três horas por dia, no inverno. Um cenário improvável, mas possível, segundo o próprio operador de rede de energia britânico.
Na Alemanha, têm-se multiplicado nos últimos dias as manifestações contra os aumentos dos preços da energia.