Economia

Trabalhadores do setor social em greve por aumentos salariais e melhores condições de trabalho

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Trabalhadores afirmam que os aumentos salariais dos últimos anos não repõem o poder de compra.

Os trabalhadores do setor social cumprem um dia de greve esta sexta-feira.

Numa manifestação à porta do Ministério do Trabalho, em Lisboa, os funcionários de IPSS, Misericórdias e Mutualidades reivindicaram aumentos salariais com efeitos a partir de janeiro, o cumprimento dos horários de trabalho e a redução para as 35 horas semanais.

Os trabalhadores afirmam que os aumentos salariais dos últimos anos não repõem o poder de compra, nem valorizam o seu trabalho.

Elisabete Gonçalves, da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, explica que há trabalhadores, nomeadamente os que trabalham nas Misericórdias, que não têm aumentos há pelo menos seis anos. Para além de que a maioria destes funcionários recebem o ordenado mínimo nacional ou muito perto.

"A CNIS tem feito algumas atualizações salariais, mas atualizações salariais muito reduzidas que não correspondem nem a à valorização do trabalho, não combatem a inflação e o custo de vida."

Estes trabalhadores vão continuar a empobrecer diariamente, afirma Elisabete Gonçalves, se não houver uma atualização salarial "digna".

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