Economia

TAP reavalia ida para sede dos CTT: mudança custará 4 milhões de euros por ano

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Os CTT e a TAP negam ter feito acordo para mudar de sedes.

A TAP quer mudar-se para o edifício dos CTT, no Parque das Nações. O negócio foi dado como certo, mas a companhia diz que está a repensar. Os Correios arriscam, assim, a pagar renda na sede atual e na sede antiga.

O espaço do edifício Báltico da Avenida João II, no Parque das Nações, tornou-se grande demais para as necessidades dos CTT. A empresa fez obras e passou a ocupar apenas metade do edifício. O jornal ECO indica que a TAP soube desta decisão e mostrou-se interessada. A administradora da TAP, Sofia Lufinha, e o marido, João Mello Franco, administrador do banco CTT será mera coincidência.

A companhia aérea explica que a mudança de sede começou a ser equacionada em maio e Sofia Lufinha, vinda da Jerónimo Martins, iniciou funções a 1 de julho de 2022.

A mudança da sede da TAP chegou a ser dada como certa no final de julho de 2022. Por isso, os CTT saíram em outubro e os funcionários tiveram de ser distribuídos, a nova sede ainda está em obras.

A TAP diz agora estar a repensar a mudança.

"Vamos anunciar quando estivermos prontos, temos de ter documento assinado. É uma decisão muito importante e é algo que queremos fazer com cuidado", disse a CEO da TAP à SIC.

A mudança para a nova sede custará à TAP cerca de 4 milhões de euros por ano.

O Jornal Económico fala de um acordo tripartido entre os CTT, a TAP e o dono do edifício, o fundo Deka, para a mudança da companhia aérea para o Parque das Nações. Se o acordo não for cumprido, pode obrigar os CTT a pagar rendas sem duas sedes.

A SIC sabe que há um princípio de acordo entre os CTT e a TAP, que têm contrato no edifício até 2025.

Ao que a SIC apurou, a mudança dificilmente vai acontecer este ano. A decisão só pode ser tomada com o aval do Ministério das Infraestruturas e do das Finanças.

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