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Catarina Martins coordenadora Bloco de Esquerda
Catarina Martins, Eleições Legislativas, País

Catarina Martins, do teatro à política pelo caminho da “construção coletiva”

A coordenadora do Bloco de Esquerda é mãe de duas filhas, passou parte da infância em terras de África e foi em Coimbra que descobriu o teatro. Gosta de falar com pessoas, ouvir os seus problemas, discutir soluções, luta para que a política não seja uma “coisa carrancuda”.

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18:00 24 Janeiro, 2022 16:40 26 Janeiro, 2022 | Elisa Macedo

Nasceu no Porto, mas fez os primeiros anos da escola em São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, onde os pais professores trabalharam como cooperantes. Aos 9 anos, regressou a Portugal e viveu em várias cidades, como Aveiro, Vila Nova de Gaia, Lisboa e Coimbra, onde começou por frequentar o curso de Direito e deu início a uma carreira no teatro. Desde a juventude que participa em movimentos cívicos e políticos. Foi eleita deputada pela primeira vez em 2009, ainda como independente nas listas do Bloco de Esquerda. No ano seguinte, aderiu ao partido e passa a integrar a direção. Acredita muito no coletivo e a sua capacidade de conciliação é frequentemente elogiada.

“Acredito mesmo em construção coletiva de um caminho”, disse em entrevista ao projeto “Os 230”, na qual explicou que assumi u a coordenação do Bloco de Esquerda precisamente porque começou por ser uma liderança coletiva. Em 2012, juntamente com João Semedo, sucede a Francisco Louçã. Em 2014, na sequência da IX Convenção, João Semedo abandona o cargo, passando a vigorar uma nova Comissão Permanente da qual Catarina Martins é porta-voz. Em 2016, assume as funções de Coordenadora do Bloco de Esquerda quando a Comissão Permanente é dissolvida, após a X Convenção.

A juventude, o teatro e a politização

Participou desde a juventude em diversos movimentos cívicos e políticos, incluindo a luta contra a Prova Geral de Acesso e a contestação à introdução de propinas na universidade. A atividade cultural também marcou desde cedo a sua formação e participação cívica.

Em Coimbra, frequentou e dirigiu o Círculo de Iniciação Teatral da Academia Teatral (CITAC), grupo de referência na formação teatral universitária, numa altura em que ainda havia poucos cursos de teatro no país.

“Quando acabei o ensino secundário não fazia a mínima ideia do que havia de estudar e fui estudar Direito em Coimbra, porque sim. Era boa aluna, tinha boas notas, era normal que fosse para a universidade. Não sabia o que queria fazer, o meu avô tinha sido advogado e eu tinha uma ideia muito romântica da Justiça e do Direito”, contou ao “Os 230”, projeto independente que visa esbater, de forma isenta, a distância entre a classe política e os cidadãos.

Foi nessa altura que o teatro surgiu como primeira escolha, dando assim início a uma carreira teatral, de atriz e de participação em vários projetos artísticos. Foi também cofundadora da Companhia de Teatro de Visões Úteis e dirigente da Plateia (Associação de Profissionais das Artes Cénicas).

“Sempre fui muito politizada, mas a verdade é que a atividade do teatro em si também tem uma grande importância na politização”, disse na mesma entrevista, em outubro de 2021.

Catarina Martins no desfile do Dia do Trabalhador em Lisboa, em 2017. (Horácio Villalobos/Getty)

Além da paixão pelo teatro e pelas causas políticas e cívicas, assume que também gosta bastante de estudar. Foi muito por isso que, desiludida com o curso de Direito, acabou por se licenciar em Línguas e Literaturas Modernas. Tem também mestrado em Linguística e frequência de doutoramento em Didática das Línguas.

A família e os primeiros anos de escola em África

Catarina Soares Martins nasceu no Porto, a 7 de setembro de 1973. Aos 6 anos, chega a São Tomé para fazer o primeiro ano de escolaridade. Os pais, professores, mudam-se para lecionar neste país africano e as memórias que guarda desse tempo são muito positivas.

“Tenho muito esta imagem de, de repente, a vida ser muito calma. De ter muito mais a presença do meu pai do que tinha”, conta em entrevista ao “Os 230”.

No segundo ano, a família muda-se para Cabo Verde e é no Mindelo que começa por frequentar a escola nesse país, passando no ano seguinte para Praia.

Aos pais deve também o interesse pelas causas cívicas e sociais e o facto de, desde cedo, ser uma pessoa “muito politizada”. Catarina Martins gosta de manter a privacidade dos que lhe são mais próximos e poucas vezes fala da família.

“A minha vida não tem nenhum segredo, sou casada com a mesma pessoa [Pedro Carreira] há muitos anos, temos duas filhas. Tentamos os equilíbrios possíveis para uma vida dividida entre o Porto e Lisboa”, disse à TVI, numa das poucas entrevistas em que abordou o tema.

Questionada sobre o relacionamento com as filhas e “se é mais descontraída ou exigente”, Catarina Martins refere que é “um bocadinho dos dois”.

“Quando quiserem ter uma vida pública terão por aquilo que escolheram fazer e não pela minha escolha. Sobretudo com as minhas filhas acho importante, elas têm de ter o espaço de serem quem são, fazerem os seus amigos, serem avaliadas, crescerem independentemente de mim”, sublinhou.

Em campanha para as legislativas em 2019, na feira da Senhora da Hora, em Matosinhos. (MIGUEL RIOPA/ Getty)

“Acha que uma mulher na política pode ser preguiçosa?“

A duas semanas das legislativas, a coordenadora do Bloco de Esquerda foi entrevistada por Ricardo Araújo Pereira, no programa “Isto é Gozar com Quem Trabalha – Especial Eleições”.

Questionada sobre se à semelhança do PS que vai voltar a a presentar a mesma proposta de Orçamento de Estado para 2022, vai ser preguiçosa e apresentar a mesma desculpa para voltar a chumbar o documento, a deputada responde prontamente com uma pergunta: “O Ricardo acha que uma mulher na política pode ser preguiçosa?”

E acrescenta logo de seguida: “Deu muito trabalho descer as propinas da universidade, deu muito trabalho que houvesse manuais escolares gratuitos, dá muito trabalho, e nós estamos cá para fazer esse trabalho, ainda há muito para fazer. Está a dar muito trabalho que o Governo tire da gaveta o dinheiro com que se comprometeu para os cuidadores informais. Está a dar mesmo muito trabalho, e nós cá estamos”.

Na mesma entrevista, falou da forma como gosta de estar na política: “Eu gosto mesmo de falar com pessoas. Entusiasmo-me mesmo a discutir as soluções, a ouvir as pessoas, os seus problems. Há quem ache que a política tem de ser uma coisa carrancuda… Mas eu acho que a politica tem de ser isso mesmo – estamos uns com os outros, ouvimo-nos e entusiasmamo-nos“.

Catarina Martins aplaudida durante um discurso na Assembleia da República, em 2015. (AP Photo/Armando Franca)

Em dezembro de 2015, após o sucesso eleitoral do Bloco de Esquerda e do afastamento da direita do poder, a conceituada revista norte-americana Politico classificou Catarina Martins como uma das 28 personalidades em destaque na Europa. E em março de 2017, o Jornal Económico considerou Catarina Martins a mulher mais influente em Portugal.

É no mandato de Catarina Martins que o Bloco de Esquerda alcança o seu melhor resultado eleitoral de sempre. O partido obtém nas legislativa de 2015 meio milhão de votos, 10,19% e elege 19 deputados. Nessa altura, para a negociação da “geringonça”, a líder bloquista impôs condições que continua a considerar essenciais na luta política, com destaque para: a legislação laboral e a subida do salário médio; os serviços públicos, com relevo para a saúde; acabar com duplas penalizações nas pensões e a resposta às questões climáticas.

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