O Bloco de Esquerda iniciou, esta segunda-feira, a campanha nas ruas do Fundão. Catarina Martins insistiu que ainda é possível reeditar a geringonça, lembrando que, também em 2015, António Costa recusou assinar um acordo à esquerda durante a campanha.
A esperança de eleger deputados em Castelo Branco é reduzida, mas o Fundão é uma espécie de ilha segura para a líder do Bloco de Esquerda. Catarina Martins vai prometendo contratar médicos de família para o interior e vendendo a ideia de que a geringonça será reeditada para cumprir essas mesmas promessas.
Durante o segundo dia de campanha, a coordenadora do Bloco de Esquerda aponta o dedo à intransigência do PS nos desacordos que levaram ao chumbo do Orçamento do Estado para 2022. Catarina Martins recorre ainda à memória das legislativas de 2015, para forçar a ideia de que votar o Bloco de Esquerda – e não no PS – pode mudar o rumo da governação de António Costa.
Acompanhe o especial Eleições Legislativas
Saiba mais:
- É “totalmente despropositado” anúncio de Carlos Moedas, diz Bloco de Esquerda
- Bloco de Esquerda quer partido reforçado “como terceira força política”
- BE diz que PS também recusou soluções à esquerda durante campanha em 2015
- Catarina Martins reitera necessidade de acordo escrito para entendimento à esquerda
- Bloco considera que maioria absoluta do PS é “perigosa para professores”