Francisco Rodrigues dos Santos ao segundo dia de campanha foi até ao Alentejo defender as forças de segurança e dizer que o CDS já o fazia muito antes de outros partidos.
O líder do CDS procurou, através de indiretas ao Chega e mais ataques ao PAN, afirmar a sobrevivência do partido.
Em Portalegre esteve numa esquadra da PSP, acompanhado pelo cabeça de lista, Bruno Batista (independente).
Aproveitou a iniciativa e o facto de estar numa zona onde os efetivos “são insuficientes” para salientar as medidas que o partido defende no compromisso eleitoral com que se apresenta a estas eleições legislativas, como a contratação de nove mil efetivos para as forças de segurança até ao final deste ano.
“Porque nós sempre fomos o partido que defendeu intransigentemente as nossas forças de segurança”, sustentou.
Quanto ao PAN, Rodrigues dos Santos diz que foi fundado por um “ativista extremista que defendia coisas como a purificação nacional” e queria tornar o país “completamente vegetariano, uma brigada do tofu e uma política de beringela”.
O presidente do CDS-PP criticou ainda o PSD e a Iniciativa Liberal por admitirem negociar com o PAN após as eleições e alertou que os centristas não admitem “nenhum entendimento” com este partido com vista à governação do país.
Quanto ao facto de arrancar o segundo dia oficial da campanha para as eleições legislativas de dia 30 num distrito onde o CDS-PP habitualmente não elege deputados, Francisco Rodrigues dos Santos considerou que o partido “está a apostar verdadeiramente nos círculos eleitorais do interior do país, mesmo onde a luta é mais difícil”, indicando ter “toda a convicção” de que o partido apresenta “as melhores soluções” para o país.
“Porque aqui, no distrito de Portalegre, ser do CDS ou defender os valores do nosso partido em urnas é um ato revolucionário”, afirmou.