O Livre coloca-se ao lado do setor da cultura que pede 1% do Orçamento do Estado para a atividade cultural. E não termina o dia sem voltar a apelar à união à esquerda.
O dirigente do Livre Rui Tavares visitou esta segunda-feira as instalações da companhia Teatro Mosca, em Sintra, e ouviu queixas de um “setor frágil”, defendendo que 1% do Orçamento do Estado deveria ir para a cultura.
“A cultura nunca é só cultura, a cultura significa também coesão, solidariedade, inclusão, criatividade, inovação nas nossas cidades e em todo o país e a cultura foi um dos setores mais afetados pela pandemia e um que já era frágil antes da pandemia”, disse.
Depois de uma manhã dedicada à cultura e ao teatro, Rui Tavares rumou ao cais do Escaroupim, em Salvaterra de Magos, distrito de Santarém, ponto de partida para uma travessia no Tejo.
“Se a gente apanha a maré alta e sobe meio ponto, elegemos um grupo parlamentar. Se apanhamos a maré baixa e descemos meio ponto, repete-se 2015”, disse, numa alusão às legislativas desse ano, em que o partido esteve perto, mas não conseguiu eleger qualquer deputado.