Foi adiado para dia 27, devido ao surto do coronavírus, o debate instrutório da Operação Marquês. A diligência decorre há uma semana e iria continuar nos próximos dias mas fica, para já, suspensa.
Nas alegações de hoje, a defesa de Zeinal Bava garantiu que o antigo presidente da PT não foi corrompido por Ricardo Salgado. Ao longo de quatro horas, o advogado explicou que não houve qualquer acordo entre Bava e Salgado para que a OPA lançada pela Sonae fosse chumbada.
A defesa diz que o negócio não teve sucesso porque estava "morto logo à nascença".
Sobre os 25 milhões e 200 mil euros que Zeinal Bava terá recebido do antigo banqueiro, a defesa desmente que tenham sido luvas pelo favorecimento aos interesses do Grupo Espírito Santo. Diz que o dinheiro era um empréstimo para que o gestor se tornasse acionista da PT em caso de privatização.
Zeinal Bava está acusado de 6 crimes de corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada.
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