As previsões para a economia nacional não são boas. O ministro assume que era o que se esperava, quando o país sofreu uma "contração violentíssima na segunda quinzena de março e abril".
A atividade económica retoma, mas lentamente: "hesitante e moderada". Siza Vieira diz que não há que ter ilusões, será difícil.
"Nós vamos vendo o agravamento das perspetivas para este ano. Vamos continuando a manter a ideia, através de todas as projeções que acontecem, que 2022 será o ano em que retomaremos um nível de atividade económica como aquele que tivemos em 2019."
Assim espera o ministro que, na audição parlamentar, foi ainda questionado sobre a opção de intervir na Efacec e garantiu que o Estado ao ficar com a parte de Isabel dos Santos não está a assumir as dívidas da empresária angolana.
"Estamos a salvar uma empresa, não estamos a assumir passivos dos seus acionistas".
E repetiu a ideia "para que fique claro" que as dívidas "que a acionista contraiu ficam com ela", ainda que reconheça desde já que deverá ser difícil aos bancos recuperarem esses valores.