Milhões de alunos regressaram esta semana às aulas presenciais pela primeira vez desde o início da pandemia do coronavírus, e as novas medidas de prevenção são diferentes de país para país.
Em França, a máscara é obrigatória para professores, auxiliares e crianças com mais de 11 anos. Já na Bélgica, o equipamento de proteção tem de ser usado por maiores de 12.
A Rússia é o país da Europa com mais infetados, mas um dos que tem medidas menos apertadas. Só os professores de Moscovo são obrigados a usar máscara, mas podem tirá-la nas aulas.
Em Espanha, as aulas recomeçam esta semana em algumas comunidades autónomas. Todas as crianças com mais de 6 anos vão ter de usar máscara.
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E em Portugal?
Em Portugal, o ano letivo arranca entre 14 e 17 de setembro e nessa altura os alunos já vão poder regressar à escola e ao ensino presencial, que será o regime presencial durante os três períodos letivos.
A Direção-Geral da Saúde vai lançar, no dia 7, um manual com indicações, caso haja infetados nas escolas.
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Mas as orientações gerais já foram avançadas pelo Ministério da Educação no início de julho. Tanto no Ensino Básico, como no Secundário, a regra nas salas de aula será garantir o distanciamento físico, de pelo menos 1 metro.
Os horários devem ser organizados, para que as turmas funcionem em turnos de meio-dia, na mesma sala, com lugar fixo e horas de almoço desfasadas, de preferência em espaços amplos. A higienização dos espaços deve ser frequente e os circuitos de circulação claros.
Nos últimos dias, sindicatos de professores, pais e até o Presidente de República, criticaram a falta de informação sobre as regras para o regresso às aulas.