As Associações Sindicais da PSP e GNR dizem que os agentes estão esgotados perante o elevado número de fiscalizações e a falta de profissionais. Acusam o Governo de "ignorar" a situação das forças de segurança.
Há dez meses que têm mais trabalho e mais exigência, mas isso não se reflete no número de profissionais.
Os agentes da PSP e da GNR estão obrigados a estar na rua, em operações de fiscalização para garantir o cumprimento das medidas restritivas para fazer face à pandemia, mas dizem que a falta de efetivos gera cansaço e cria dificuldades na gestão das forças policiais.
Segundo a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, dos 20 mil efetivos, apenas cerca de 14 mil estão aptos para desenvolver o serviço policial.
O sindicato afirma que os profissionais são regularmente chamados para situações de incumprimento, o que os obriga a estar em contacto com possíveis infetados pela covid-19.
Acusa o Governo do atraso na disponibilização dos equipamentos de proteção e considera que a solução não passa apenas pela contratação, m s também por uma revisão das necessidades das forças de segurança.