Aguardam transferência das instalações destruídas pelo incêndio de quarta-feira.
Milhares de refugiados do campo de Moria ficaram expostos hoje à noite ao mau tempo que se fez sentir na Grécia, à espera de transferência das instalações destruídas pelo incêndio de quarta-feira.
Muitas pessoas foram colocadas provisoriamente em tendas precárias depois de o fogo ter destruído os locais onde viviam e aguardam novas instalações, na ilha de Lesbos.
Muitas famílias pernoitaram nas estradas que rodeiam o campo, com mais de 13 mil pessoas.
De acordo com a imprensa local, as forças policiais delimitaram com cordas o perímetro exterior do campo para evitar que os refugiados se desloquem para a cidade de Mitilene, tendo utilizado granadas de gás lacrimogéneo para travar as tentativas de fuga.
Ao final da tarde de quarta-feira, novos focos de incêndio foram detetados no campo, em zonas que ainda não tinham sido atingidas pelas chamas.
Os grupos mais vulneráveis, cerca de mil requerentes de asilo, vão ser acolhidos pela Marinha de Guerra, que enviou para o local duas embarcações da Armada e um ferry comercial.
De acordo com informações do Governo de Atenas, o grande incêndio destruiu 80% do recinto interno do campo de Morria, tendo 3.500 pessoas ficado desalojadas, sendo que as restantes já viviam em tendas num olival.
O centro de acolhimento encontrava-se sob quarentena depois de terem sido detetados 35 casos de contaminação de covid-19.
O incêndio começou depois de os contágios terem sido anunciados pelas autoridades.
O Governo acredita que o fogo foi provocado.
Segundo o ministro das Migrações, Notis Mitarakis, até ao momento as autoridades apenas localizaram oito das 35 pessoas contaminadas com SARS-CoV-2, estando as restantes misturadas junto dos grupos que tentaram fugir do campo durante o incêndio.
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O maior campo de refugiados na Grécia, em Moria, na ilha de Lesbos, ficou praticamente destruído depois de vários incêndios terem deflagrado esta madrugada, após confrontos entre os cerca de 13 mil migrantes, segundo as autoridades.
ALKIS KONSTANTINIDIS
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Um homem apanha sol junto ao Rio Tejo, em Lisboa.
RAFAEL MARCHANTE
3/12
Condutores de Tuk-Tuk protestam em Sintra contra os alertas de incêndio e o condicionamento do trânsito, que prejudica os residentes, comerciantes e condutores de animação turística, que são impedidos de aceder à serra de Sintra.
RODRIGO ANTUNES
4/12
Apoiantes de Donald Trump durante um evento de campanha no Aeroporto Smith Reynolds, em Winston-Salem, Carolina do Norte, EUA.
JONATHAN ERNST
5/12
O primeiro-ministro, António Costa, durante a vista à Bienal de Arte Têxtil de Guimarães - Contextile 2020, no Instituto de Design de Guimarães, em Guimarães.
HUGO DELGADO
6/12
Ativistas do grupo Extinction Rebellion protestam junto ao Parlamento britânico, em Londres.
TOM JACOBS
7/12
As inundações em Keur Massar, Senegal.
ZOHRA BENSEMRA
8/12
Um funcionário posa com um quadro de Picasso na Casa de Leilões Christie, em Londres, Inglaterra.
TOM JACOBS
9/12
Um centro comercial em Seul, na Coreia do Sul.
KIM HONG-JI
10/12
A Volta a França, entre Chatelaillon-Plage e Poitiers.
STEPHANE MAHE
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A diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, a secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, e o pesidente do INFARMED, Rui Ivo, durante a conferência de imprensa diária de atualização de informação da situação epidemiológica em Portugal, relativa à infeção pelo novo coronavírus (Covid-19), realizada no Ministério da Saúde, em Lisboa.
ANTÓNIO COTRIM
12/12
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e o homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, durante um encontro em Lisboa.
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