A campanha eleitoral para as Presidenciais arrancou num fim de semana de recolhimento obrigatório no País, devido à pandemia de Covid-19.
Na altura, o primeiro-ministro avisou que não seria o Governo a decretar medidas para a campanha eleitoral, apelando ao "bom senso" dos candidatos. “A lei do Estado de Emergência não permite qualquer intromissão das medidas no funcionamento das campanhas eleitorais. Isso é deixado ao bom senso dos candidatos", afirmou António Costa.
Apesar da atividade político partidária não ser abrangida pelas restrições do estado de emergência, as candidaturas optaram por adaptar as campanhas, reduzindo, por exemplo, os contactos de rua.
Esta é uma campanha adaptada ao cenário de pandemia que o Mundo vive, obrigando os candidatos a optar por diferentes estratégias de marketing eleitoral.
Os candidatos a preveem gastar, no total, menos de um milhão de euros, contra os 3,3 milhões orçamentados pelos então dez candidatos em 2016.
Concorrem a Belém sete candidatos, Marisa Matias, apoiada pelo Bloco de Esquerda, Marcelo Rebelo de Sousa, PSD e CDS/PP, Tiago Mayan Gonçalves, Iniciativa Liberal, André Ventura, Chega, Vitorino Silva, João Ferreira, PCP e PEV, e a militante do PS Ana Gomes, PAN e Livre.
A campanha eleitoral começou no dia 10 e termina a 22 de janeiro.
VEJA TAMBÉM:
- Onde e como votar?
- Quem são os candidatos a Belém?
- As Presidenciais da democracia portuguesa
- Presidenciais: votar é tão seguro "como tomar um café ou ir às compras"
- Os debates
- Cartas ao Presidente