Marta Temido, que se mantém como ministra da Saúde no novo Governo, tem uma carreira profissional ligada à gestão no setor, mas foi o combate à pandemia que lhe garantiu notoriedade nos últimos dois anos.
Reconduzida no cargo, vai integrar um executivo pela terceira vez, depois de se ter estreado no Governo em outubro de 2018, na sequência da saída de Adalberto Campos Fernandes.
Um ano depois – em outubro de 2019 -, Marta Alexandra Fartura Braga Temido de Almeida Simões mereceu novamente a confiança de António Costa e, poucos meses depois, passou a ser um dos “rostos” mais conhecidos dos portugueses devido à pandemia da covid-19, que chegou a Portugal no início de 2020.
Ao longo da sua carreira profissional, Marta Temido, que possui também uma especialização em Administração Hospitalar, desempenhou diversos cargos de direção em entidades do setor.
Antes de assumir funções governativas, foi subdiretora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, presidente do conselho diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde, presidente não executiva da administração do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa e membro da administração de vários hospitais públicos.
Foi ainda presidente da direção da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.
Mas a visibilidade pública de Marta Temida estendeu-se, recentemente, à atividade partidária, com a sua filiação no Partido Socialista, chegando mesmo a receber o cartão de militante das mãos de António Costa no congresso que se realizou em agosto de 2021 em Portimão, título que considerou ser “uma honra” e também “uma responsabilidade”.
Entre os desafios imediatos, o ministério tem de dar resposta à recuperação da atividade assistencial aos utentes prejudicada pela pandemia da covid-19 e materializar os cerca de 1,3 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) destinados a reforçar o SNS em várias áreas.
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