Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia apela a perímetro desmilitarizado em redor da central nuclear de Zaporijia

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Foram registadas fortes explosões na base aérea da Saky, na Crimeia.

Na Ucrânia, as preocupações continuam viradas para a segurança da central de Zaporijia. O diretor da companhia ucraniana de energia nuclear acusa a Rússia de ter minado o perímetro da central nuclear e de manter uma política de terra queimada de consequências incalculáveis.

Em Zaporijia, continuam os apelos para o fim dos combates e o estabelecimento de um perímetro desmilitarizado de cinco quilómetros em redor da central nuclear – exatamente o contrário do que estará a ser feito.

No terreno, as autoridades ucranianas relatam a morte de três pessoas e ferimentos em 23, uma delas na cidade de Kharkiv. Idêntica acusação é feita contra a Ucrânia pelas forças separatistas de Donestsk.

Esta terça feira, a Rússia interrompeu o fornecimento de petróleo a países como a Eslováquia, a República Checa e a Hungria, através do oleoduto de Druzhba que passa pela Ucrânia. Moscovo alega dificuldades com a empresa responsável pela transação bancária devido às sanções decretadas pelo ocidente.

Na base aérea de Saky, na Crimeia – região ocupada pela Rússia há oito anos –, foram registadas fortes explosões. As nuvens de fumo e vidros partidos em várias habitações mostram a violência das detonações nesta região que é simultaneamente militar e balnear.

Segundo as autoridades locais, as explosões terão provocado pelo menos um morto e cinco feridos, incluindo uma criança. As causas exatas do incidente permanecem por apurar.

O ministro russo da Defesa apressou-se a afirmar que a explosão terá sido provocada pela detonação de armamento da própria base aérea e não por qualquer bombardeamento. A península anexada pela Rússia em 2014 tem, de uma forma geral, sido poupada à guerra, com a exceção de um ataque ocorrido no mês passado, que foi atribuído a sabotadores ucranianos.

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