Guerra Rússia-Ucrânia

O regresso à normalidade no centro de Kiev

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As pessoas procuraram abrigo nas estações de metro da capital ucraniana, mas assim que as sirenes de alarme se calaram retomaram a vida normal.

As imagens mostram as pessoas a saírem da estação de metropolitano Zoloti Vorota, onde muitos se refugiarem dos mísseis russos. De acordo com testemunhas, em declarações à agência Reuters, o ambiente foi de tranquilidade, apesar do medo.

"Acordámos com a primeira explosão. Pelo que percebi, a segunda explosão foi perto da universidade Shevchenko. Então todo o nosso prédio começou a tremer, mas as nossas janelas não se partiram... Depois de saber o que estava a acontecer, decidimos procurar abrigar no metro. As pessoas estavam calmas, estava tão calmo lá, as pessoas estavam unidas. Deram um lugar ao meu filho na carruagem para ele se sentar e ficámos à espera. Ninguém entrou em pânico", contou Viktoriia Moshkivska, de 32 anos.

Várias explosões atingiram esta segunda-feira a capital ucraniana. Depois de mais de três meses de acalmia, há registo de vários mortos e feridos em Kiev.

Os media ucranianos também relatam várias explosões de mísseis na cidade de Dnipro, bem como ataques a Zhytomyr, perto de Kiev, em Khmelnytskyi, mais a leste, na margem do rio Bug do sul, e Ternopil (a leste, nas margens do rio Seret).

De acordo com o jornal independente de Kiev, que cita o governador Vitaliy Kim, um total de dez mísseis S-300 caíram sobre a cidade de Myukolaiv, sem vítimas relatadas até agora.

Praticamente todas as grandes cidades ucranianas terão sido esta manhã atingidas por bombardeamentos russos.

No sábado passado, a forte explosão de um camião provocou um incêndio em sete tanques de combustível de um comboio que se deslocava em direção à península da Crimeia, danificando a ponte que liga aquela península ocupada pela Rússia desde 2014, numa situação que Moscovo interpretou como "um ato de terrorismo" ucraniano.

Os bombardeamentos russos desta manhã já foram confirmados pelo Presidente Vladimir Putin e são interpretados como uma retaliação ao ataque de sábado à ponte que liga a Rússia à Crimeia.

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