Todo o território ucraniano voltou a estar sob alerta de ataque aéreo. As autoridades preparam a população para novos bombardeamentos em larga escala que podem acontecer a qualquer momento.
Durante dois meses, as forças russas atacaram a Ucrânia de forma massiva. Em média, os ataques aconteceram uma vez por semana. O exército ucraniano teme um novo bombardeamento em larga escala a qualquer momento.
As autoridades pedem que a população se proteja, que não ignore as sirenes. Os operadores móveis tentam manter as vias de comunicação a funcionar. Os engenheiros enchem jerricãs para alimentar os geradores, ligados às antenas, uma vez que a ligação à rede elétrica é demasiado instável.
As forças armadas da Ucrânia terão encontrado, no oeste do país, fragmentos de mísseis com capacidade nuclear, lançados pelas tropas russas a 31 de outubro. Os objetos, fabricados ainda na União Soviética, apresentaram níveis de radioatividade dentro da norma.
A NATO voltou a reafirmar o apoio à Ucrânia, na mais recente cimeira realizada na Roménia. Em simultâneo, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo acusou o Ocidente de ter optado pela expansão da Aliança Atlântica em vez da paz.
Esta quinta-feira, realizou-se uma nova troca de prisioneiros: 50 soldados de cada lado puderam regressar a casa. É a quarta troca de prisioneiros em duas semanas.