Guerra Rússia-Ucrânia

Eurodeputada do PSD visita Kiev na próxima semana

A Eurodeputada do PSD visitará a Ucrânia
A Eurodeputada do PSD visitará a Ucrânia
Partido Social Democrata no Parlamento Europeu

Lídia Pereira, Presidente da Juventude do Partido Popular Europeu, irá debater na terça-feira com vários representantes locais o impacto da guerra e o apoio a Kiev face à ofensiva lançada por Moscovo e visitar as cidades de Irpin e Bucha.

A eurodeputada do PSD e Presidente da Juventude do Partido Popular Europeu (YEPP), Lídia Pereira, desloca-se à Ucrânia na terça-feira para se encontrar com responsáveis ucranianos e visitar cidades afetadas pela guerra, foi hoje divulgado.

Segundo um comunicado da delegação do PSD no Parlamento Europeu (PE), a eurodeputada irá debater com vários representantes locais, nomeadamente com os ministros ucranianos da Educação e da Juventude, deputados e líderes de organizações políticas de juventude, o impacto da guerra e o apoio a Kiev face à ofensiva lançada por Moscovo.


A deslocação inclui ainda uma "visita às cidades de Bucha e Irpin, que foram massacradas pelas tropas russas, para ver 'in loco' o esforço de reconstrução colocado em prática por parte da sociedade ucraniana, num exemplo de superação e esperança no futuro", refere o mesmo comunicado.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.110 civis mortos e 11.547 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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