O jornalista dinamarquês, Jon Pagh, foi obrigado a tirar a braçadeira de apoio à comunidade LGBTQIA+ pelas autoridades qataris.
O momento aconteceu diante do hotel onde estão os jogadores da Dinamarca. O jornalista preparava-se para entrar em direto, quando as autoridades do Qatar o abordaram para retirar a braçadeira.
"Respeito que me esteja a dizer isso, mas não a posso tirar. Porque não é permitida? É por causa das cores?", questionou o jornalista à polícia, que lhe respondeu "sim".
A conversa foi captada pelo repórter de imagem e quando o agente qatari se apercebeu, afastou a câmara com a mão.
Não é a primeira vez que isto acontece. Os jornalistas e as equipas têm sido impedidos de usarem a braçadeira multicolor, num gesto de crítica perante a discriminação no Qatar.
No jogo entre Alemanha e o Japão, a ministra do Interior alemã, marcou presença no estádio para apoiar a seleção e a comunidade LGBTQIA+, ao usar a braçadeira.