Entre abril e junho, os três meses em que a pandemia mais afetou Portugal, a taxa de desemprego surpreendeu e acabou por cair 1,1 pontos percentuais face ao trimestre anterior.
Mas observando com atenção os dados, percebe-se que essa queda não significa uma evolução positiva do mercado de trabalho.
É explicada pelo facto da procura de emprego ter estado condicionada durante o segundo trimestre, período em que grande parte do país esteve em confinamento.
A população disponível não procurou emprego e o número de inativos disparou para o valor mais alto em nove anos ( 3 886,7 pessoas).
Além disso, o emprego também caiu 2,8% durante o confinamento, a primeira queda em seis anos e que se traduziu em menos 135 mil empregados em Portugal.
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