A Índia ultrapassou as 100.000 mortes confirmadas de covid-19 no sábado, colocando o número de mortos no país em quase 10% do total de óbitos mundiais, atrás apenas dos Estados Unidos e Brasil.
O Ministério da Saúde comunicou mais 1.069 mortes nas últimas 24 horas, elevando o número de mortos para 100.842. Também elevou o número confirmado de casos do país para mais de 6,4 milhões, com 79.476 novas infeções em 24 horas.
Nova Deli, Mumbai, Chennai e Bengaluru são os principais centros urbanos de infeções, sendo responsáveis por um em cada sete contágios e por uma em cada cinco mortes no país.
O Governo indiano anunciou uma maior flexibilização das restrições a partir de 15 de Outubro. Cinemas e teatros podem abrir com a lotação limitada a 50% dos lugares, e as piscinas podem ser utilizadas por atletas.
Os 28 estados da Índia podem decidir a reabertura gradual de escolas e instituições de treino depois de 15 de Outubro. No entanto, os estudantes vão ter a opção de assistir a aulas 'online'.
Os voos comerciais internacionais vão continuar suspensos até 31 de outubro. No entanto, os voos de repatriamento vão manter-se de e para os Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, França, Japão e vários outros países.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Portugal com mais 6 mortes e 888 casos nas últimas 24 horas
A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta sexta-feira a existência de um total de 1.983 mortes e 77.284 casos de covid-19 em Portugal desde o início da pandemia.
O número de mortes subiu de 1.977 para 1.983, mais 6 do que na quinta-feira.
O número de infetados aumentou de 76.396 para 77.284, mais 888.
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Mais de 1 milhão de mortos e 34,4 milhões de infetados no mundo
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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As vacinas mais promissoras no combate à Covid-19
Laboratórios por todo o mundo estão numa corrida contra o tempo para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus. Há dezenas de equipas a testar várias candidatas a vacina, algumas estão mais avançadas e são promissoras, mas os cientistas avisam que nenhuma deverá estar pronta antes do fim deste ano ou mesmo no próximo ano.
Segundo o London School of Hygiene & Tropical Medicine, (que tem um gráfico que mostra o progresso das experiências) há 243 projetos e 43 estão na fase de ensaios clínicos, sendo que 8 estão na fase III - que consiste na inoculação da vacina em milhares de voluntários a fim de determinar se impede de facto a infeção.
O projeto entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca é um dos mais promissores, a que se juntam os da Pfizer e da BioNTech, da Moderna e de vários projetos chineses, nomeadamente da CanSinoBIO que já obteve autorização para administrar a vacina em militares chineses.
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Links úteis
- Especial sobre o novo coronavírus / Covid-19
- Covid-19 DGS/Ministério da Saúde - mapa dos números
- Covid-19 DGS - relatórios de situação diários
- Linha SNS24
- Direção-Geral da Saúde (DGS)
- Organização Mundial da Saúde (OMS)
- ECDC - Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças
- London School of Hygiene & Tropical Medicine (gráfico que mostra o progresso dos projetos de vacina)