Terminou esta segunda-feira a visita histórica do Papa Francisco ao Iraque. Mil e quinhentos quilómetros depois, a viagem histórica acabou onde começou na ultima sexta-feira.
Na viagem de quatro dias, muitas vezes a coxear, encontrou-se com representantes de várias religiões, visitou cidades destruídas por décadas de conflitos e lembrou que a paz é "mais poderosa do que a guerra".
Um dos momentos mais marcantes da viagem foi o encontro com o aiatola Ali al-Sistani, o clérigo xiita mais influente do país, na cidade sagrada de Najaf.
De carro, helicoptero e avião, passou por cinco cidades, mas foi em Erbil que recebeu o maior banho de multidão. Em pleno Curdistão iraquiano juntaram-se quase 10 mil pessoas para assistir à celebração da missa em latim.
Mais de 10 mil militares foram destacados para uma enorme operação de segurança.
Foi a primeira vez que um Papa visitou o Iraque, onde a maioria da população é muçulmana.