Cinquenta anos depois do massacre nos Jogos Olímpicos de Munique, o Governo alemão vai aceitar pela primeira vez a sua responsabilidade.
No dia 5 de setembro de 1972, onze desportistas e treinadores israelitas foram assassinados por um comando palestiniano. Foi a maior tragédia dos Jogos Olímpicos.
As famílias acusam o Governo alemão de os insultar com uma indemnização insuficiente e sem revelar os detalhes sobre os assassinos.
Até hoje, não está claro se as vítimas foram mortas pelos terroristas ou pela polícia. Os arquivos desapareceram e os pedidos de indemnização das 11 famílias e 23 órfãos israelitas não chegaram a ser completamente atendidos.
O Henrique Cymerman conversou com um sobrevivente e também com a viúva de um treinador.