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Forças de segurança põem fim a ataque de extremistas islâmicos na Somália

Forças de segurança põem fim a ataque de extremistas islâmicos na Somália
SAID YUSUF WARSAME

O ataque, que se prolongou por 30 horas, foi perpetrado pelo movimento extremista islâmico Al Shabab.

As forças de segurança da Somália puseram fim, no sábado à noite, a um ataque de extremistas islâmicos num hotel de Mogadíscio, durante o qual vários civis morreram, anunciou um responsável.

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"As forças de segurança puseram fim ao ataque e os atacantes estão mortos. Não houve disparos, a partir do edifício, na última hora", disse o responsável, que não foi identificado, à agência de notícias France-Presse (AFP), acrescentando que o Governo ia falar hoje à imprensa.

O ataque, que se prolongou por 30 horas, foi perpetrado pelo movimento extremista islâmico Al Shabab, filiado na rede terrorista Al-Qaida. Em comunicado, o grupo reivindicou o atentado.

O mesmo responsável não precisou, no final do assalto ao hotel Hayat, o número de vítimas civis ou dos atacantes.Pelo menos 13 civis morreram no início do ataque, na sexta-feira, de acordo com um balanço das autoridades, citado pela AFP.

Na tarde de sábado, a agência de notícia Europa Press indicou, a partir de um balanço preliminar das autoridades somalis, que pelo menos 30 pessoas morreram e 40 ficaram feridas.

O hotel foi destruído por um bombardeamento das forças de segurança com o objetivo de eliminar os atacantes, mas o responsável sublinhou à AFP ser agora necessário desativar quaisquer explosivos que possam ter sido colocados no local.

Países aliados da Somália, como Estados Unidos, Reino Unido e Turquia, bem como a ONU e a União Africana (UA), condenaram firmemente este ataque, o maior perpetrado em Mogadíscio desde a eleição do Presidente, Hassan Sheikh Mohamud, em maio.

Além de condenar o ataque contra o hotel Hayat, o secretário-geral da ONU, António Guterres, renovou "a solidariedade das Nações Unidas com o governo e o povo da Somália no combate contra o terrorismo e no caminho para a paz", de acordo com um comunicado.

O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, lembrou, em comunicado, "o apoio inabalável" de Washington "aos esforços da Somália e da União Africana para combater o terrorismo", enquanto a embaixada do Reino Unido em Mogadíscio sublinhou, na rede social Twitter, que Londres "permanece ao lado da Somália para enfrentar quem procura destruir o que foi construído".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros turco apresentou "condolências aos familiares [das vítimas] e ao governo amigo e irmão da Somália e ao seu povo".

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