A província de Sichuan, no sudoeste da China foi sacudida pela força do terramoto. As imagens de videovigilância de um jardim de infância, mostram os educadores numa sala durante uma pausa quando começou o sismo, que se apressaram a levar as cerca de 270 crianças até um lugar seguro.
O tremor de terra fez colapsar prédios, causou deslizamentos, criou fissuras em algumas estradas enquanto que outras ficaram bloqueadas com detritos que caíram das montanhas, nas zonas rurais.
Dentro dos edifícios, foram poucos os objetos que continuaram de pé, enquanto as pessoas iam tentando salvar o que podiam.
Com uma magnitude de 6,8 na escala de Richter, o sismo foi sentido a mais de 200 quilómetros de distância chegando a Chengdu, onde os cerca de 21 milhões de habitantes tinham ordem para ficar em casa, confinados devido a um surto de Covid-19.
Há relatos de pessoas que foram impedidas de sair de casa pelas autoridades, foi o caso dos moradores dum condomínio cujo portão estava trancado e que ao pedirem para lhes ser permitido sair, o guarda a retorquiu que "o edifício não desabou".
O sismo aconteceu na passada segunda feira e há ainda um número indeterminado de feridos e desaparecidos, à medida a que continuam as operações de resgate.