Um palestiniano morreu hoje e 16 ficaram feridos numa operação do exército israelita em Jenin, na Cisjordânia ocupada, anunciou o Ministério da Saúde palestiniano.
Os últimos atos de violência eclodiram depois de a casa do cidadão palestiniano acusado de ter assassinado três israelitas este ano ter sido destruída pelo Exército de Israel, na Cisjordânia.
Segundo os militares israelitas, "os violentos distúrbios, incluindo o lançamento de pedras, e de bombas de fabrico artesanal" e de disparos de armas de fogo foram dirigidos contra as tropas, que acabaram por responder.
De acordo com o Ministério da Saúde palestiniano, um homem de 26 anos morreu e 16 ficaram feridos.
A agência de notícias Wafa identificou a vítima mortal como sendo Mohammad Musa Saabaneh, sendo que ainda não foi esclarecido se estava armado ou envolvido diretamente nos confrontos.
Israel mantém como procedimento a demolição dos locais de residência dos "atacantes palestinianos" referindo que a destruição das casas está enquadrada nas ações preventivas contra "futuros ataques" palestinianos.
Para os grupos de defesa dos direitos humanos, as demolições são encaradas como "atos punitivos".
Há vários meses que as forças de Israel levam a cabo operações de busca na Cisjordânia, desde o ataque que fez 19 mortos no princípio do ano.
Na sequência dos confrontos, dezenas de palestinianos morreram desde janeiro, incluindo civis e uma jornalista da estação de televisão Al Jazeera.
Israel mantém que as buscas têm como objetivo desmantelar "as redes de atacantes", particularmente em Jenin, Cisjordânia, bastião da luta armada contra Israel.
Israel ocupou a Cisjordânia, Jerusalém oriental e a Faixa de Gaza em 1967.