Três mulheres, inluindo uma amiga da primeira-ministra Giorgia Meloni, foram mortas este domingo num tiroteio num café em Roma. Um homem, de 57 anos, suspeito da autoria dos disparos foi detido pela polícia. Mais quatro pessoas ficaram feridas, dois homens e duas mulheres.
Tudo aconteceu quando decorria uma reunião de uma comissão de moradores num café no bairro Fidene, a nordeste de Roma. Um homem entrou no estabelecimento e antes de começar a disparar indiscriminadamente, gritou: "Vou matar-vos a todos!"
Em declarações ao jornal italiano "La Repubblica", a presidente da comissão de moradores, Luciana Ciorba, disse que o autor dos disparos foi imobilizado por outros homens, antes de ser detido pela polícia.
O presidente da Câmara de Roma, Roberto Gualtieri, descreveu o tiroteio como um "grave episódio de violência" e anunciou que a autarquia vai realizar uma reunião de emergência.
Giorgia Meloni é amiga de uma das vítimas, Nicoletta Golisano, que não resistiu aos disparos, assim com Elisabetta Silenzi e Sabina Sperandio.
Numa publicação nas redes sociais, na qual deu as condolências à família de Nicoletta Golisano, Meloni escreveu que sempre irá recordar a amiga como uma pessoa "bela e feliz".
"Nicoletta era uma mãe protetora, amiga sincera e discreta, era forte e ao mesmo tempo frágil, mas acima de tudo era uma profissional com um sentido de dever acima do normal (...) Não é justo morrer desta maneira... Para mim será sempre assim, bela e feliz", escreveu Meloni numa publicação com uma foto onde aparece com a amiga.
A polícia está a investigar as motivações para o ataque. O suspeito, que terá usado uma arma roubada, ainda não foi oficialmente identificado. Algumas notícias dão conta de que existiriam disputas antigas entre este indivíduo e a comissão de moradores.
As autoridades descartam motivações políticas para este ataque que está a abalar a capital italiana.