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Espanha, França e Alemanha investem na produção de novo sistema de armas aéreas

New generation fighter da Airbus
New generation fighter da Airbus
Airbus

Os três países adjudicaram um contrato de 8.000 milhões de euros para a próxima fase da produção do sistema de armas aéreas de última geração NGWS/FCAS (New Generation Weapons System/Future Combat Air Sistem).

Espanha, França e Alemanha adjudicaram hoje o contrato de 8.000 milhões de euros para a próxima fase da produção do sistema de armas aéreas de última geração NGWS/FCAS (New Generation Weapons System/Future Combat Air Sistem).

Segundo um comunicado do Ministério da Defesa espanhol, os vencedores são as empresas Dassault Aviation, Airbus Defence and Space GmbH e Airbus Defence and Space SAU, Indra e Eumet (aliança entre Safran Aircraft Engines e MTU Aero Engines).

O objetivo é preparar e realizar as demonstrações dos diferentes sistemas NGWS e um dos principais marcos será o primeiro voo do demonstrador New Generation Fighter (aeronaves de combate de última geração).

"Estas demonstrações vão permitir a validação dos conceitos e tecnologias para o NGWS operacional, cujo desenvolvimento se iniciará no final da década de 2020", refere o comunicado.

O valor da primeira fase do contrato, que abrange cerca de 36 meses de atividades, ultrapassa os 3.000 milhões de euros. Baseia-se no acordo assinado por França, Alemanha e Espanha em 30 de agosto de 2021. A Direção-Geral de Armamento francesa atua como autoridade contratante para os três países.

"A adjudicação deste contrato é um grande passo em frente. Demonstra a vontade comum das nações participantes e das suas indústrias de superar inúmeros obstáculos para avançarmos juntos", sublinha o ministério espanhol.

Em 2017, a cooperação no projeto NGWS/FCAS foi iniciada por França e Alemanha com liderança francesa, e a Espanha aderiu posteriormente, em 2019.

O objetivo do projeto reside no desenvolvimento de um sistema novo e interligado.

"O NGWS estará no centro dos sistemas de combate aéreo europeus do século XXI. No seu núcleo, o Next Generation Fighter (NGF) será conectado a drones acompanhantes ('transportadores remotos') e terá a vantagem de tirar proveito de numerosas capacidades navais, terrestres ou espaciais", explica o comunicado.

Baseado em tecnologias de ponta, o NGWS vai permitir que as forças armadas dos três países se beneficiem no combate colaborativo e "preservem a sua superioridade aérea" em cenários operacionais futuros.

E favorecerá a competitividade da indústria europeia para que os três países "permaneçam, firmemente, juntos, no seleto clube dos projetistas de sistemas de ar de vanguarda".

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