O autor do tiroteio em Paris saiu em liberdade condicional no dia 12 de dezembro, explica Carlos Pereira, jornalista e diretor do Lusojornal, acrescentado que agora “resta saber qual foi o percurso [dele] entre o dia 12 e hoje” e também como “obteve a arma”.
A tarde nas ruas de Paris ficou marcada por episódios de violência entre a comunidade curda e a polícia francesa. Carlos Pereira esclarece que a "este grupo de curdos se está a manifestar contra polícia por não ter mantido este homem na cadeia".
A informação de que as três pessoas que morreram na sequência deste ataque são curdas foi avançada por uma organização e terá sido isso que desencadeou os confrontos nas ruas.
Apesar de as recomendações das autoridades serem para a população não sair de casa, rapidamente se juntaram várias pessoas da comunidade curda nas zonas adjacentes ao local do tiroteio. Os cânticos que se ouviam eram anti-turcos, esclarece Carlos Pereira.
As acusações racistas são quase evidentes, diz Carlos Pereira, o que ainda não se sabe é se pertence a algum "crepúsculo político". O suspeito do ataque já estava sinalizado e, de acordo com a informação avançada pela imprensa francesa, teria sido libertado há poucos dias. Neste ataque “provavelmente terá agido sozinho, mas indiretamente estará ligado ao discurso racista”.
A polícia tenta agora controlar o grupo de manifestantes e dispersá-los.